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Por novas formas de ensino

Vamos fazer um exercício mental juntos? Nós queremos convidá-lo a fazer uma viagem no tempo, a fim de recuperarmos memórias da nossa época escolar. Você era um aluno que gostava mais de matemática ou de português? Em linhas gerais, ir para a escola era algo que te agradava em 100% dos dias?

Possivelmente as nossas respostas para estas perguntas são completamente diferentes, e isso acontece porque somos pessoas diferentes, o que é completamente natural. Podemos até mesmo afirmar que, quando o assunto é a escola, nós e vocês não estamos satisfeitos com o sistema de ensino aplicado na maioria das escolas brasileiras, mas podemos ficar tranquilos, porque não estamos sozinhos nessa.

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Foto: reprodução/ bigstock

Qual é a sua inteligência?

Em 1980, o cientista Howard Gardner apresentou à comunidade acadêmica a “Teoria das Inteligências Múltiplas”, e talvez você já tenha ouvido falar sobre ela. Se não ouviu, nós contamos para você.

Ligado à Universidade de Harvard, Gardner teve contato com os estudos sobre o processo educacional propostos por Jean Piaget e, com influências de sua infância marcada pelo intenso contato com a arte, o psicólogo cognitivo e educacional formulou, em resumo, a seguinte afirmação: não aprendemos da mesma maneira, porque as aptidões intelectuais humanas não são as mesmas.

O que Gardner quis dizer é que existem inteligências diferentes, categorizadas por ele da seguinte maneira: lógico matemática; linguística; musical; espacial; corporal-cinestésica; intrapessoal; interpessoal; naturalista e existencial. Tais inteligências seriam a comprovação de que as pessoas não desenvolvem a mesma capacidade de aprendizado para todos os tipos de conteúdo e, mais que isso, comprovam que o sistema de ensino que prioriza apenas os conteúdos clássicos, como a matemática, por exemplo, não contempla a todos os estudantes, muito pelo contrário, os exclui.

Novas modalidades de ensino

Algumas alternativas para viabilizar um processo de aprendizado diferente já estão sendo aplicadas no Brasil e no mundo, e a tecnologia tem contribuído muito para isso, se levarmos em consideração o fácil acesso a inúmeros conteúdos que a internet possibilita e, além disso, a possibilidade de ensinar não presencialmente, como é feito na maioria das vezes – inclusive na Piano Class.

Um bom exemplo é o documentário “Quando Sinto que Já Sei”, que apresenta diferentes abordagens de ensino que estão sendo colocadas em prática por aí. Um caso de sucesso apresentado pelo vídeo é o Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPDC), de Belo Horizonte.

Fundado pelo antropólogo e educador Tião Rocha, o centro apresenta uma metodologia de ensino totalmente voltado à brincadeira, o que vai totalmente contra o tradicional sistema brasileiro, que tem no professor o centro do conhecimento e descarta quase que completamente a participação do aluno na construção do conhecimento, abordagem combatida por estudiosos da educação como Vygotski, proponente da teoria interacionista na educação. Entre outros pontos constatados pelo documentário, as escolas com novas abordagens afirmam que todo estudante é também um pesquisador, e que aprender pode, com certeza, ser divertido.

Você conhece as teorias de ensino?

Nós temos certeza de que conhecer as abordagens de ensino é um ótimo começo para escolher uma escola que realmente possa contribuir para o desenvolvimento dos estudantes, sem reprimir qualquer tipo de aptidão diferente que o aluno possa ter.

As abordagens mais conhecidas atualmente no Brasil são:

  • Tradicional (que tem no professor o centro de conhecimento da turma – método mais presente nas escolas brasileiras);
  • Construtivista (desenvolvida por Piaget, esta abordagem convida o aluno a pensar em como realizar problemas diversos, a fim de estimular a construção do conhecimento por parte do próprio sujeito);
  • Montessoriano (baseada na filosofia da pesquisadora italiana Maria Montessori, este modelo de ensino concede mais autonomia ao aluno, permitindo que ele escolha atividades práticas e respeitando o ritmo individual de cada discente);
  • Waldorf (aqui o filósofo austríaco Rudolf Steiner traz à educação tradicional alguns aspectos artísticos, como a música e a dramatização, por exemplo).

Com certeza você encontrará diferentes abordagens de ensino caso pesquise por aí, nós citamos apenas algumas das mais difundidas. No entanto, a nossa intenção é mostrar a você que aprender não é algo estático, muito pelo contrário. Aprender é algo que está vulnerável a diversas variáveis, seja por questões externas – meio e interação social -, ou processos internos – experiências pessoais, psique e outras particularidades subjetivas.

A Piano Class leva em consideração a maior quantidade de variáveis possíveis na hora de ensinar e, mais que isso, acredita em novas formas de ensino. Converse conosco e aprenda música de uma maneira diferente. Você pode aprender mais!

Fontes: Abril – Nova Escola, Abril – Educar Para Crescer, CPCD, UFRGS

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